2 fatos que ninguém nunca te contou sobre a feijoada


A feijoada é um prato muito comum na mesa dos brasileiros e é modificada em cada região do país, de acordo com os costumes do povo.

O mais comum é encontrar a feijoada acompanhada de couve, arroz, laranja, banana frita e um vinagrete para acompanhar <3

Para muita gente sua origem remete a época dos escravos. Reza a lenda que naquele tempo os escravos inventaram esse prato, pois utilizavam as sobras de comida dos senhores de engenho para se alimentar.

Mas hoje vamos te contar 2 FATOS VERDADEIROS que ninguém nunca falou para você:

 

A feijoada não foi criada pelos escravos e não é brasileira

Não se decepcione e leia até o final…

Embora muitos acreditem que a feijoada foi criada pelos escravos aqui no Brasil, estudiosos da culinária afirmam que essa história não é verdadeira.

Dizia-se que os senhores desperdiçavam várias partes das carnes, e as sobras iam para os escravos, originando o prato. No entanto, naquela época não havia desperdício, pois os altos preços dos alimentos na época tornavam tudo muito valioso.

Então não, não foram os escravos que realmente criaram esse prato.

O mais certo é que a feijoada é uma adaptação do cozido português. Naquela época o desperdício de alimento era raro, devido a escassez de produtos no mercado, principalmente da carne.

O cozido originou a mistura de diferentes tipos de carne, legumes e verduras e posteriormente deu origem à conhecida feijoada.

Na França essa mistura era chamada de “Cassoulet”. Já em Portugal dizia-se apenas cozido, enquanto na Itália era “Casoeula”.

Os acompanhamentos (laranja, arroz, banana frita, farofa e couve) só foram introduzidos muitos anos depois para incrementar ainda mais o prato.

 

Ela não é igual em todos os lugares

Cada região do Brasil faz a feijoada do seu jeito. Alguns utilizam o feijão preto, branco, outros o mulatinho…tem até opção para vegetarianos!

Portanto, não tem receita “certa”. Cada um faz com os temperos e especiarias que mais agrada seu paladar.

Agora, o que realmente deixou a feijoada com traços típicos do Brasil foi o uso do feijão preto, tipicamente brasileiro.

Pode-se dizer então que sim, demos a nossa pitada de Brasil no prato!

De qualquer forma, esse prato delicioso não deixa de ser muito querido e admirado aqui no Brasil!

 

Fonte: cheirinhodepao.com.br

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Coxinha, a lenda do nobre petisco brasileiro


Apesar de ser presença garantida em qualquer balcão aquecido, de qualquer bairro, em qualquer cidade do Brasil, a democrática coxinha tem na nobreza,  seu berço. Reza a lenda que o filho da princesa Isabel (a mesma da Lei Áurea) com o conde d”Eu, é o culpado. Considerada uma criança com problemas mentais, foi criada isolada, longe da corte, na fazenda Morro Azul, em Limeira, interior paulista. Lá, todos faziam a vontade do pequeno, sempre na tentativa de evitar a gritaria.

Entre suas exigências estavam as coxas de galinha. Certo dia, percebendo que não havia tal parte da ave suficiente para satisfazer o rebento, prevendo a histeria, uma das cozinheiras da fazenda tratou de improvisar. Desfiou outras partes da galinha e moldou com uma massa à base de farinha no formato do membro original. O garoto, claro, adorou.  O sucesso foi tanto que até sua avó, a imperatriz Tereza Cristina, curiosa em conhecer o petisco favorito do neto, experimentou.

Pronto! Bastou para que a receita extrapolasse os alqueires da fazenda, chegasse às mãos do mestre da cozinha imperial e conquistasse a realeza brasileira. Hoje, há versões do petisco com  requeijão e massa de batata, inhame,  mandioquinha (batata salsa) ou mandioca. No recheio tem quem coloque pato, carne louca e até atum (apesar desse não ter coxas).

Invencionices à parte, fato é que enrolar em massa, empanar e fritar sobras de carnes é um hábito antigo para a humanidade. Difícil é precisar quando e como eles surgiram, até porque cada povo tem no cardápio suas variações. Afinal, o que seria quibe árabe além de um bolinho de carne enrolado, recheado e frito? A lógica é a mesma. Historiadores apontam que o croquete, outro parente da coxinha, descende dos rissoles (no Brasil risoles) feitos na Roma Antiga. As primeiras receitas ganham registros impressos no início do século 17 e estão no Oxford Companion to Food (Editora Oxford), de Alan Davidson. Já na cultura oriental, consta que há mais de 2 mil anos os chineses já faziam bolinhos de arroz recheados com frutos do mar. 

Atualmente, tem bolinho de tudo.  Eles são comida de mão, como define o antropólogo Raul Lody, em seu livro Brasil Bom de Boca – Temas da antropologia da alimentação (Ed. Senac). Para o pesquisador, comer com a mão é humano, fisiológico e até filosófico. “Certas comidas, pela textura, temperatura e cheiro, só podem ser comidas com a mão. Não importa se comemos na rua, na pressa do balcão de um botequim, na calma quase budista em casa, sentados à mesa, na cozinha de frente para o fogão, na feira ou no mercado. O que importa é a ação imediata da comida à boca, sem talheres, atendendo a um desejo físico, sensorial , filosofa o autor.  E assim é também com a nossa amada coxinha coxinha, talvez a melhor das comidas de mão que temos à mão.

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