Azeite de oliva e seus benefícios para saúde
Entre os óleos comestíveis comercializados mundialmente, o azeite de oliva é um dos mais importantes e antigos do mundo e muito utilizado na culinária mediterrânea. É rico em ácidos graxos monoinsaturados, principalmente o oleico (ômega-9), que possuem propriedades de reduzir concentrações sanguíneas de LDL (ou “mau” colesterol) e aumentar o HDL (“bom” colesterol).
O azeite também é rico em polifenois, responsáveis pelo seu sabor característico, e que possuem ação antioxidante, ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares, protegem contra alguns tipos de câncer, e tem papel importante na produção de compostos que mediam a inflamação no organismo. Além disso, o teor de antioxidantes determina a estabilidade do azeite, ou seja, sua conservação e sua resistência.
Como é feito o azeite de oliva?
O azeite de oliva é obtido a partir da prensagem de azeitonas maduras, que é tratado exclusivamente por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação.
Não são adicionados produtos químicos para agilizar a extração, por isso, o resultado é um produto de boa qualidade, não fermentado e de baixa acidez. Por sofrer prensagem a frio, são necessários 6 kg de matéria-prima para se obter 1 litro de azeite.
Tipos de azeite
Diversos fatores influenciam na qualidade do azeite de oliva, como a variedade da azeitona, condições climáticas na etapa de produção, tipo de solo, práticas do cultivo, estado de maturação do fruto, acidez e tempo de processamento das azeitonas após a colheita. Sendo assim, o azeite pode ser classificado em diferentes tipos:
Azeite extravirgem
Possui acidez menor ou igual a 0,80%, e é bem avaliado nos testes sensoriais. É um produtos de alta qualidade e normalmente utilizado na finalização de pratos ou saladas.
azeite virgem
Boa qualidade, mas pode apresentar “defeitos” de cheiro e sabor em comparação ao azeite extravirgem. Apresenta acidez entre 0,8 a 2%.
azeite virgem lampante
Tem acidez superior a 2%. Não pode ser consumido diretamente e, para que possa ser comercializado, deve passar por refinação. A partir do azeite lampante, podem ser fabricados mais dois tipos de azeites:
- Azeite refinado: obtido de azeitonas com alterações sensoriais, normalmente devido a problemas climáticos. Através do refino, é eliminado problemas referente a cor, sabor, aroma, além de parte das vitaminas e outros nutrientes. Porém, a estrutura química do azeite não é modificada, resultando em um produto com acidez máxima de 0,3%. Não é vendido aos consumidores, sendo destinado exclusivamente ao uso industrial. O azeite refinado pode ser misturado com outros tipos de azeite, como o azeite virgem ou extravirgem. Deve possuir acidez igual ou inferior a 1% e é classificado como azeite de oliva.
- Azeite composto: é um azeite de qualidade inferior, constituído de azeite refinado misturado com outros tipos de óleos, como o óleo de soja.
O que significa a acidez do azeite?
A acidez determina a qualidade do azeite. O conteúdo de acidez depende de vários fatores, como por exemplo, as pragas que estiveram em contato com a oliveira, o clima, a manipulação das azeitonas, o processo de produção e armazenamento do azeite. Qualquer dano sofrido pela azeitona durante a colheita, transporte e estocagem, causa alterações e aumento da acidez.
benefícios do azeite de oliva
- Contribui para o controle do colesterol e favorece a saúde cardiovascular
- Auxilia na absorção de vitaminas lipossolúveis da dieta (vitaminas A, D, E, K)
- Fonte de antioxidantes, pode prevenir doenças degenerativas e câncer
- Ação anti-inflamatória
- Fonte de gordura mono e polinsaturadas, benéficas para a saúde
- Fonte de vitamina E
Fonte: www.natue.com.br