A linguiça foi apresentada ao Brasil pelos portugueses, que lá é chamada de enchido.
Originalmente a linguiça era feita com carne de porco, alho, cebola e páprica; atualmente existe uma infinidade de derivações deste embutido tradicional na mesa dos brasileiros.
Há quem diga que a linguiça existe há mais de 4 mil anos, porém, registros mais exatos remontam a 2 mil anos. Nesta versão da história, a origem da linguiça é romana, e a palavra linguiça vem de uma expressão italiana “laganega”, mas também está no latin como salsus, que significa salgado. Esse nome tem origem numa tribo chamada lucaniana, que comandou por muitos séculos atrás uma grande parte daquela península e que possivelmente ensinou a forma de como embutir aos romanos. Os Lucanos foram um povo de origem samnita, que se estabeleceu na Lucânia (atual Basilicata, região montanhosa da Itália meridional) no século V a.C. Foram fortemente influenciados pela civilização helênica.
Entende-se por Linguiça o produto cárneo industrializado, obtido de carnes de animais de açougue, adicionados ou não de tecidos adiposos, ingredientes, embutido em envoltório natural ou artificial, e submetido ao processo tecnológico adequado. Segundo a IN 4 de 31 de março de 2000 no Brasil a linguiça tem as seguintes denominações: Linguiça Portuguesa, Calabresa, Toscana e Paio; mas sabemos que com a criatividade brasileira surgiram diversos nomes e tipos de linguiça, como linguiça de frango, de cordeiro, cuiabana, simples e tantas outras. Existe mais de 400 tipos de linguiça catalogados no mundo.
A linguiça é feita com carne moída ou com cubos de carne, é embutida em tripas naturais ou artificiais de diversos calibres.
Fonte: charcutariaonline.com.br