Fruta é sinônimo de alimento saudável, porém não deve ser consumida à vontade! Mas, seguramente, tem que fazer parte do cardápio diário de todo mundo. A regra é balancear, equilibrar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda cinco porções diárias de 80 gramas, pelo menos cinco dias da semana, de frutas, verduras e hortaliças. Para facilitar o raciocínio, podemos dizer que uma porção equivale a uma maçã pequena ou aproximadamente uma xícara do alimento picado.
Comer a quantidade correta de frutas diariamente, é um hábito que está associado a um menor risco de deficiência da vitaminas e minerais, que podem estar associadas a redução do risco de diversas doenças. Atualmente, apenas 23% da população brasileira consome a quantidade de porções recomendada pela entidade.
Em relação às frutas, o cuidado referente o excesso é por causa da frutose, o açúcar natural das frutas. Se existe um vilão unânime na alimentação é ele, já que é muito pobre em nutrientes e perigosamente viciante. Elas também não podem ser ingeridas indiscriminadamente, já que em excesso contribuem para o ganho de peso, obesidade, além do risco para doenças como diabetes.
Vale registrar que a frutose da fruta é diferente da usada pela indústria alimentícia, em adoçantes e vários outros produtos, que competem com as versões de sacarose e outros açúcares disfarçados com nomes estranhos ou familiares nos mais variados alimentos industrializados, como manitol, glicose, malte, maltose, maltodextrina, xarope de milho, galactose, malte de cevada, xarope de arroz, dextrose, melaço, néctar, dextrina, xarope de guaraná, caramelo, xarope de agave, amido, glucose… Tudo isso é açúcar e deve ser evitado por todos. Ou consumido em pouquíssima quantidade.
Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, revelaram uma mudança significativa no hábito alimentar do brasileiro. Houve uma melhora com o aumento de 15,5% no consumo recomendado de frutas e hortaliças em comparação com 2008. A pesquisa apontou ainda que o consumo é mais frequente entre as mulheres, 27,2%, do que entre os homens, 18,4%.
Fonte: Mercado Gepetto
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