Os benefícios de estar ao ar livre, segundo a ciência


Os benefícios de estar ao ar livre, segundo a ciência.

Da próxima vez que você ficar com preguiça de levantar do sofá para fazer alguma atividade ao ar livre, pense duas vezes. Estar em contato com a natureza pode ajudar em muitos aspectos— alguns deles, inclusive, associados à produtividade. O site Tech Insider reuniu algumas descobertas que a ciência fez sobre os benefícios de estar ao ar livre e em contato com algo além do concreto.

Melhora a memória de curto prazo
Pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram um teste de memória em alunos e, depois, os estudantes foram divididos em dois grupos. Um caminhou por um jardim, outro por uma rua da cidade. Quando os participantes retornaram, fizeram o teste novamente. Os que haviam caminhado no jardim tiveram um desempenho 20% superior à primeira vez. Os que caminharam pela rua não tiveram melhora.

Recupera a energia mental
Há momentos em que trabalhamos tanto que ficamos com a mente completamente exausta. Para voltar a produzir como gostaríamos, estar ao ar livre pode ser um bom remédio. Um estudo da Universidade de Pádua descobriu que a energia mental das pessoas melhorava só de elas olharem fotos de natureza – imagens de cidades não tiveram o mesmo efeito.

Alívio do estresse
Você anda muito estressado? Fique mais perto da natureza. Um estudo feito no Japão mostrou que estudantes que dormiram em uma floresta por duas noites ficaram com menores níveis de substâncias relacionadas ao estresse em relação ao grupo que dormiu na cidade. Outra pesquisa com trabalhadores em Seul concluiu que funcionários que tinham janelas com vista para árvores eram mais satisfeitos e menos estressados.

Proteger a visão
No caso de crianças, vários estudos concluíram que atividades ao ar livre têm um efeito na visão, diminuindo o risco de desenvolver miopia. Um estudo na Austrália acompanhou 2 mil crianças por dois anos e descobriu que passar mais tempo ao ar livre estava associado à menor chance de miopia aos 12 anos. A mesma relação não foi encontrada entre aquelas crianças que brincavam com frequência em ambientes fechados, o que sugere que a relação não tem só a ver com atividade física.

Fonte: epocanegocios.globo.com