Mesmo com alguns atrativos diferentes, as festas de 15 anos no Brasil mantêm algumas tradições: elas são, por exemplo, exclusivamente feitas para meninas.

Quase sempre as aniversariantes se vestem como princesas, recebem os convidados, dançam a valsa com o pai e um amigo ou pretendente que chamam de príncipe. Além, é claro, dos 15 casais de amigos que também dançam uma valsa durante a cerimônia. O roteiro pode ter uma pista de dança ali e quebrar alguns padrões acolá, mas, no fim da festa, é como se a menina tivesse virado – de um dia para outro – mulher.

Alguns países também adotam este “ritual de passagem” que tem, no mínimo, uma origem muito controversa. Foi nas primeiras civilizações que habitaram o México que surgiu a ideia de apresentar a menina à sociedade depois que ela virava “mocinha”, ou seja, depois de sua primeira menstruação.

Os rituais são parecidos em países como Colômbia, Equador e em partes dos Estados Unidos onde há imigrantes hispânicos.

Esse hábito foi desaparecendo na Europa já que, no século 19, era comum a realização de festas da nobreza para apresentar as meninas de 15 anos à sociedade e a um possível pretendente.

As debutantes mexicanas, colombianas, equatorianas e as latinas que moram nos Estados Unidos, por exemplo, promovem um baile para seus amigos e parentes com tudo que se tem direito: vestido rodado, 15 casais que dançam valsa, quitutes e música para animar os convidados. Tradições bem parecidas com as festas brasileiras.

Nestes locais, o aspecto religioso também é levado a sério. No México, a quinceañera pode receber do pai uma imagem da Virgem da Guadalupe e uma benção de um padre, na igreja. É comum que a menina entregue “a última boneca” ao seu pai, o que representaria que ela não é mais uma criança.

Ao final da festa, ela ainda bate em uma escultura feita de papel machê, de onde saem doces e outras guloseimas para os convidados.

Na Colômbia, há o costume de se fazer uma viagem apenas de meninas prestes a completar 15 anos, que praticamente sentem a vibe “viagem de formatura” que temos aqui no Brasil. A diferença é que a excursão leva apenas meninas.

No Equador, a festa é chamada de “Festa Rosa”, já que a aniversariante costuma usar roupas desta cor.

Fonte: www.vix.com