Um dos alimentos mais conhecidos e consumidos no mundo, a carne de frango é, cada vez mais, razão de estudos científicos, quanto aos benefícios de suas propriedades nutricionais.
Diversas pesquisas apontam que o consumo e a inclusão do produto em dietas serve, inclusive, para o bom desenvolvimento do cérebro – a memória e a concentração-, além da prevenção de diversas doenças relacionadas ao sistema nervoso.
A razão da importância dos nutrientes do frango para o bom funcionamento do cérebro, dá-se pela boa presença da substância niacina, também conhecida como vitamina B3, em sua carne. A nutricionista Caroline Codonho, especialista em nutrição funcional, destaca a importância desse nutriente para o nosso corpo: “Todas as células do nosso corpo precisam de energia, inclusive as do cérebro. Uma pessoa mal alimentada, com pouca energia, não consegue raciocinar direito, tem dificuldades com a memória, aprendizado, desempenho esportivo, ou seja, para todas as funções. Então, a niacina é de suma importância para gerar essa energia, que não é produzida pelo corpo. Por isso o frango é uma boa opção para a ingestão dessa vitamina, pois é uma fonte proteica boa, além do baixo teor de gordura”, disse a especialista.
A dose de ingestão diária de miligramas equivalentes de niacina (NE) recomendada para um adulto, é de 6,6 mg por 1.000 Kcal e não menos do que 13 mg NE para uma dieta inferior à 2.000 Kcal. Para mulheres gestantes, recomenda-se suplementação de 2 mg NE/dia, e as que estão amamentando, 5 mg NE/dia. Já para crianças de até seis meses de idade, submetidas a uma dieta calórica de 1.000 Kcal/dia, a necessidade diária é de 8 mg NE.
Prevenção do mal de Alzheimer
Dentre as doenças que o consumo regular da carne de frango combate é o Mal de Alzheimer. Essa disfunção, que afeta principalmente idosos, causa perda gradativa da memória e alterações comportamentais importantes. Os índices de casos da doença têm crescido no mundo todo, cerca de 15 milhões, mas suas causas ainda não estão totalmente esclarecidas. Contudo, a deficiência nutricional é fator relevante nessa relação. Vale ressaltar, que o Mal de Alzheimer é uma doença que exige um acompanhamento multidisciplinar e a orientação de um nutricionista é indispensável. Uma alimentação adequada é importante para melhorar a qualidade de vida do paciente, até mesmo potencializando o efeito da medicação e das outras terapias a que ele aderir.
Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/