A história do anel de noivado


 

Por que usamos um anel de noivado?

Fazer o pedido de casamento com um anel de noivado é um costume muito antigo, que se transformou em tradição em diversos países! Mas, afinal, onde surgiu o costume de pedir em casamento com um anel de noivado?

A tradição do anel de noivado costuma ser atribuída, pela maioria dos historiadores, aos Egípcios. No entanto, há indícios de que a troca de anéis entre apaixonados era uma prática bastante comum também na Grécia e em Roma.

Na Grécia Antiga, além de pessoas casadas utilizarem joias como símbolo do matrimônio, também o faziam os namorados. O costume era presentear a amada com um anel de noivado como o anúncio de um futuro casamento. 

No Egito (por volta de 2800 a.C), era comum que os homens utilizassem joias como símbolo de sua riqueza. Assim, quando se casavam, ao presentear a esposa com um anel, o homem anunciava que sua riqueza também passava a ser de sua amada.
Os anéis egípcios eram comumente feitos de ouro ou prata e eram utilizadas por toda vida pelos noivos. Justamente por isso, equipes de escavadores, por diversas vezes, encontraram essas joias aos escavar túmulos egípcios. Os anéis costumavam ser encontrados no terceiro dedo da mão esquerda: não por acaso, ficou famosa a lenda de que os egípcios acreditavam que uma veia (veia “amoris” ou veia do amor) ligava o dedo anelar esquerdo diretamente ao coração.

Na cultura ocidental, a Igreja Católica passou a reconhecer a importância desse símbolo apenas no século 11, mas foi somente em meados do século 16 que o anel de noivado e as alianças passaram a ser incorporadas na cerimônia do casamento.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, os anéis de noivado nem sempre foram como conhecemos hoje. Inicialmente, a maioria dos anéis de noivado não tinham pedras, eram feitos somente com metais. Posteriormente, era comum que o anel de noivado ostentasse alguma pedra preciosa. Não havia regra em relação a pedra: era utilizadas safiras, esmeraldas ou rubis.

Fonte: https://www.reisman.com.br